
A tireoglobulina, com os hormônios já sintetizados, sofre pinocitose e ação de enzimas proteolíticas, que a fragmenta e faz com que os hormônios T3 e T4 sejam liberados no citoplasma e após na circulação, atingindo as células onde irão atuar. Sob esse estímulo hormonal, as células do corpo aumentam seu trabalho, sintetizam mais proteínas, consomem mais nutrientes e oxigênio, produzem mais gaz carbônico, etc. O hipertioreoidismo e o hipotireoidismo atingem praticamente todos os tecidos do organismo, fazendo com que haja sérios efeitos em cada um deles. Para o hipertireoidismo, temos como exemplo:
- Ansiedade, cansaço ou insônia.
- Tremores.
- Aumento da sudação.
- Falta de fôlego (falta de ar).
- Dificuldade em enxergar com nitidez.
- Diminuição do peso.
- Inchação da glândula tireóide (bócio).
- Intolerância ao calor.
- Taquicardia.
- Aumento do apetite.
- Diarréia.
Para o hipotireoidismo:
- fraqueza e cansaço,
- intolerância ao frio,
- intestino preso,
- ganho de peso,
- depressão,
- dor muscular e nas articulações,
- unhas finas e quebradiças,
- enfraquecimento do cabelo,
-palidez.
A secreção dos hormônios tireoideanos é controlada pelo hormônio hipofisário tireotropina (TSH): Um aumento na liberação de TSH pela adeno-hipófise atua para maior captação dos íons iodeto, promovendo mais síntese de T3 e T4. A secreção de TSH, por sua vez, é estimulada pelo fator de liberação da tireotropina (TRF), produzida pelo hipotálamo. “Ocorre um mecanismo de feed-back negativo no controle de secreção dos hormônios tireoideanos: na medida em que ocorre um aumento na secreção dos hormônios T3 e T4, o metabolismo celular aumenta. Este aumento promove, a nível de hipotálamo, redução na secreção de TRF, o que provoca, como consequência, uma redução na secreção de TSH pela adeno-hipófise e, consequentemente, redução de T3 e T4 pela tireóide, reduzindo o metabolismo basal celular” (http://www.geocities.com/).