sábado, 28 de novembro de 2009

Obesidade na infância e adolescência e suas consequências



Nos últimos 20 anos no Brasil aumento em 240% o numero de crianças e adolescentes obesos. Segundo uma pesquisa realizada pela Força Tarefa Latino-Americana de Obesidade, entidade que reúne as principais sociedades de combate ao excesso de peso na região, são 70 milhões de pessoas acima do peso.
Esse índice aumentado de obesos ou indivíduos com sobre peso acarreta em um aumento de despesas publicas com o tratamento d doenças decorrentes desse acumulo de gordura como AVC, ateroscleroses entre outras doenças. Sendo este gasto calculado em aproximadamente 1,5 milhões de reais que são tirados dos cofres públicos para o tratamento dos casos anteriormente descritos.

Consequências da obesidade infanto-juvenil:
A mais séria consequência ao excesso de peso na infância e adolescência é a progressiva incidência de obesidade na vida adulta. Estatísticas demonstram que crianças e adolescentes obesos serão candidatos à obesidade na vida adulta em proporção superior a 50%, isto é, cerca de metade dos obesos infanto-juvenis terão que lutar contra o excesso de peso durante a vida adulta.
Além disso, as crianças e adolescentes que ultrapassam a barreira de um Índice de Massa Corporal superior a 95% são considerados como candidatos às mesmas comorbidades que os adultos - alterações nas articulações (principalmente joelho e coluna), pedras na vesícula, alterações nas gorduras do sangue (colesterol elevado, HDL-colesterol (colesterol bom)) baixo e propensão para doenças coronarianas em idade relativamente jovem (30 - 40 anos).

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/nutricao-homo-obesus/sem-categoria/obesidade-na-crianca-e-no-adolescente/

Reais causas da Obesidade e o Fator sedentarismo

A obesidade tem várias causas
O ser humano possui um complexo mecanismo controlador da Fome e da Saciedade que é estabelecido tanto na vida intrauterina como na fase pós-natal. Desde que haja aporte de suficiente de alimento na vida fetal este "termostato ou nutrostato" é perfeitamente regulado. Após ingerir comida suficiente - em qualidade e em quantidade - cessa o estímulo (fome) para continuar a refeição, estimulando-se a saciedade.
Na hipótese da criança, em gestação, receber poucos nutrientes vindos da mãe, passa a regular o seu "nutrostato" para a posição de fome continuamente. Terá alta probabilidade de ser obesa, na fase pós-nascimento, por ter fome constantemente. Na fase pós-natal o recém-nascido que foi amamentado por seis meses ou mais tem muito pouca chance de ser obeso comparativamente àqueles que não foram amamentados com leite materno. Fatores genéticos são importantes.
Muito recentemente verificou-se que boa parte das crianças obesas tem uma alteração em determinado gene (FTO = fator determinante de obesidade), que leva à fome compulsiva e predileção por alimentos de elevado teor calórico. O meio ambiente, é óbvio, tem um papel muito importante para que o gene se manifeste. Quando ambos os progenitores são gordos existe no ambiente doméstico uma valorização muito grande do fator "comida", quase sempre de elevado teor calórico. Frequentemente a família utiliza-se de fast-food, comidas pré-preparadas, refrigerantes, pipocas, salgadinhos, batatas fritas… Tudo isso acompanhado de horas de TV.
O fator sedentarismo
Há cerca de 30 ou 40 anos, a imensa maioria da garotada corria atrás de balões, jogava bola na rua ou em terrenos baldios, andava de bicicleta, empinava-se pipas, nadava nas piscinas, nos lagos, nos riachos. Hoje, após as aulas e os deveres escolares, a criança e o adolescente vão direto ao computador (se tiver), ou à televisão. Os jogos eletrônicos atraem a garotada como mel atrai moscas. Os jogos acoplados à tela fazem com que o adolescente fique horas e horas sentado, com o gasto energético mínimo.
Os aparelhos portáteis (game-boy, DS, PSP) levam o adolescente a deitar-se no sofá, onde, por horas a fio, afasta-se do mundo, hipnotizado pelo jogo eletrônico. Existe uma correlação nítida entre ganho de peso e tempo dedicado à televisão/jogos eletrônicos. Quanto maior o número de horas na tela, maior o ganho de peso.


fonte: http://veja.abril.com.br/blog/nutricao-homo-obesus/sem-categoria/obesidade-na-crianca-e-no-adolescente/

Obesidade mórbida


Obesidade mórbida:
É uma doença em que há excesso de energia armazenada sob forma de gordura. O parâmetro mais utilizado para mensuração da obesidade é o Índice de Massa Corporal (IMC). A obesidade é mórbida é estabelecida quando o IMC é superior a 40 kg/m2 A Obesidade Mórbida está associada com vários problemas médicos que atualmente são bem conhecidos. O aumento de peso está diretamente relacionado com um aumento da mortalidade. (em média 45kg acima do peso ideal). O excesso de peso decorrente de aumento da massa muscular ou edema (inchaço), não constituem obesidade

IMC (Índice de Massa Corporal) = Peso ( Kg )
Altura 2 ( m2 )

Escala de Peso (adultos) IMC (índice de massa corporal)
Abaixo do Peso abaixo de 18,5 kg/m2
Peso normal 18,5 a 24,9 kg/m2
Sobrepeso de 25 a 29,9 kg/m2
Obesidade média de 30 a 34,9 kg/m2
severa de 35 a 39,9 kg/m2
mórbida 40 kg/m2 ou mais
Super Obesidade 50 Kg/m2 ou mais