domingo, 1 de novembro de 2009

Sono e a obesidade



Atualmente, estudos têm sido realizados para tentar desvendar a ligação que existe entre a obesidade e o sono. Uma das conclusões que parecem mais coesas é a de que a diminuição do tempo de sono modifica os padrões endócrinos de um indivíduo.
Endocrinologicamente é correto dizer que a redução do tempo de dormir aumenta os níveis de grelina circulante e diminui a concentração de leptina. Essa disfunção hormonal sinaliza ao corpo que há uma diminuição da saciedade e, conseqüentemente, um aumento da fome. As escolhas alimentares também são modificadas, e geralmente alimentos mais calóricos são escolhidos.

A alimentação de pessoas com baixos níveis de sono tem uma tendência a priorizar o consumo de carboidratos e diminuir a ingestão de proteínas. Biscoitos, massas, doces e salgados têm uma marcante presença nos cardápios destes indivíduos.
Outra evidência que foi constatada nos estudos revela que o maior tempo acordado leva a um aumento da sonolência, cansaço e inapetência. Estes resultados têm de ser comparados com os níveis de atividade física os quais, na maioria das vezes, é baixo ou inexistente.
(Imagem do site http://www.rgnutri.com.br/)
A pesquisa pela busca da relação entre a obesidade e o sono é muito recente, por isso muitos estudos ainda tem de ser realizados. Porém pode-se concluir que um tempo adequado de sono e uma alimentação saudável são, sem dúvida, maneiras corretas de se buscar uma melhor qualidade de vida.





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