sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Insulina e Glucagon
Insulina e glucagon são hormônios peptídicos extremamente importantes para o metabolismo da glicose que são produzidos por grupamentos de células especializadas do pâncreas chamadas de Ilhotas Pancreáticas, também chamadas de ilhotas de Langerhans.
Cada tipo celular da ilhota produz um único hormônio:
as células α :glucagon;
as células β : insulina.
Glucagon e insulina têm atuação oposta no organismo.
Imediatamente após uma refeição rica em carboidratos, a glicose absorvida pelo sangue estimula o aumento da secreção de insulina. A insulina provoca a captação, o armazenamento e o uso rápido da glicose por quase todos os tecidos corporais, porém especialmente pelos músculos, tecido adiposo e o fígado.
Aqui vai um resuminho da atuação da insulina:
*Aumenta a captação de glicose pelas células promovendo o transporte da glicose através da membrana celular.
*diminui a concentração de glicose no sangue.
*inibe a utilização de ácidos graxos e estimula sua deposição no tecido adiposo.
*estimula, no fígado, a captação da glicose plasmática e sua conversão em glicogênio.
*inibe a utilização de ácidos graxos e estimula sua deposição no tecido adiposo.
*inibe a gliconeogênese , pois a insulina reduz a quantidade e a atividade das enzimas hepáticas necessárias à gliconeogênese.
**Quando não há carboidratos disponíveis na dieta a secreção de insulina diminui. A ausência de insulina ativa a lípase sensível a hormônios, ocasionando a mobilização rápida dos Ac. Graxos e sua metabolização
**Quando a quantidade de glicose que chega às células hepáticas é maior do que a que pode ser armazenada como glicogênio, a insulina promove a conversão de todo esse excesso de glicose em ácidos graxos. Esses ácidos graxos são em seguida embalados como triglicerídeos nas lipoproteínas de densidade muito baixa, transportados até o tecido adiposo e lá depositados como gordura.
Problema relacionado
Quando há muita glicose no sangue o pâncreas precisa porduzir um nível alto de insulina. Assim quanto maior o nível de glicose sanguínea mais o pancreas trabalha para produzir a insulina necessária.
O corpo humano reage ao aumento da produção de insulina com a diminuição do número de seus receptores; isso poderá provocar um caso de resistência à insulina.
Há um ponto em que o pâncreas não consegue mais aumentar a quantidade de insulina produzida; Ocorre uma lesão nas células β e o número de insulina decresce. Assim a pesso ficará em um quadro de baixa insulina e alta glicose sanguínea, surgindo assim a diabetes tipo 2.
Excreção da insulina
Quando a glicose no sangue aumenta, ela é tranportada pelo GLUT2 para o interior das células β, sendo imediatamente convertida a glicose-6-fosfato pela Glicoquinase e entra na glicólise. Em seguida Ciclo de Crebs e Fosforilação oxidativa. Isso resulta no aumenta da concentração de ATP causando o fechamento dos canais de K⁺, que são canais controlados pelo ATP na membrana plasmática. A redução do fluxo de saída do K⁺ despolariza a membrana, o que faz abrir os canais de Ca²⁺ que são sensíveis a variações de voltagens. A entrada do cálcio desencadeia a liberação da insulina por exocitose.
O Glucagon por sua vez é liberado quando a glicemia está baixa. Seu efeito mais importante é justamente de aumentar a concentração sanguínea de glicose pela decomposição do glicogênio hepático (glicogenólise)e aumento da gliconeogênese. (Ele tiva a enzima fosforilase, que fraciona as moléculas de glicogênio do fígado em moléculas de glicose, que passam para o sangue, elevando a glicemia)
OBS:Relação Adrenalina X insulina e glucagon
A expressão de adrenalina aumenta o nível de glucagon e reduz o de insulina, estimulando a produção dos combustíveis desestimulando o armazenamento. A adrenalina, primariamente, estimula a degradação de glicogênio hepático em glicose sanguínea.
Outras ações da adrenalina:
-Estimula a degradação anaeróbica do glicogênio do músculo.
-inibe a transformação da glicose em glicogênio
-estimula a formação da glicose a partir da gliconeogênese ( que utiliza como substrato AA, lactato e glicerol).
A adrenalina é liberada quando a pessoa faz exercício ou em momentos de risco. Assim, haverá uma maior quantidade disponível de combustível para o corpo nesse situação.
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ótimas citações,facilitou o entendimento,faltou apenas as bibliografias para ficar perfeito.
ResponderExcluirLeandro
Lehninger
ExcluirParabéns Larissa Gonçalves, este documentário está muito bem elaborado.
ResponderExcluirmuito bom,adorei mesmo.prabéns meninas
ResponderExcluirNossa,mto boom ! (:
ResponderExcluirmuito bom!!
ResponderExcluirMuito boo,ótimo de fácil compreensão!!!!!!!
ResponderExcluirGleyce Silva, graduando em ciencias biológicas UFRPE
Obrigada, ajudou em meu trabalho de ciências
ResponderExcluirMuito bom. Ajudou bastante.
ResponderExcluirparabéns!!!
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